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quarta-feira, 19 de setembro de 2012



MEDICAMENTOS ANOREXÍGENOS

ANOREXIGENOS FABRICADOS:

- Fentermina.
- Dietilpropiona.
- Rimonabanto (não mais comercializado no Brasil por seus efeitos colaterais).
- Sibutramina.
- Benfluorex.
- Catina.
- Fenmetrazina.

ANOREXÍGENOS NATURAIS:



Hoodia – contem de 13 espécies da plantas.( No Brasil é proibida a comercialização de qualquer produto contendo hoodia.)

Chá verde e outros extratos vegetais (como a fucoxantina, presente em algas marinhas.)

Uma vez que nos EUA os anorexígenos naturais não precisam de aprovação governamental, vários suplementos naturais para emagrecer têm sido lançados no mercado. Porém, é preciso saber que um suplemento alimentar, mesmo que 100% natural, pode ter efeitos colaterais.



ANOREXÍGENOS FITOTERÁPICOS:



- Faseolamina
- Advantra Z
- Agrin Ext Seco
-Casiolamina
- Chistosan
- Knospherine
- Erva do Bugre
- Garcinia Cambogia
- Acido Hidrocítrico (HCA)

Os fitoterápicos não têm efeitos comprovados na fase de perda de peso. Anorexígenos não hormonais.

A ANVISA acrescentou à lista, a substância dimethylamylamine (DMAA) Isso significa que o Oxy Elite Pro, Jack 3D, Lipo-6 Black e qualquer outro suplemento que contenha a substância em sua composição, não poderão ser comercializados e também não podem mais ser importados para o Brasil, mesmo que para uso pessoal. A DMAA é um estimulante que auxilia no emagrecimento, pois faz o processo de queima de gordura mais rapidamente. Geralmente usados por praticantes de atividade física por ajudar no rendimento atlético, fornecendo “mais energia” ao usuário. No entanto, os danos que ele pode causar à saúde muitas vezes são fatais: desde efeitos tóxicos no fígado, disfunções metabólicas, danos cardiovasculares, até danos no sistema nervoso central, levando usuário até mesmo á morte em alguns casos.

Vários compostos farmacêuticos são comercializados como anorexígenos. A preocupação com a saúde publica decorrente do uso de anorexígenos são os casos de hipertensão pulmonar fatal e dano à válvula cardíaca associados com  o uso de anorexígenos tem ocasionado à remoção de produtos anoréxicos do mercado de vários países. Devido aos efeitos colaterais potenciais, o uso de anorexígenos (tanto em medicamentos como naturais) deve ser feito somente sob supervisão médica.

O Endocrinologista Márcio Mancini, chefe do departamento de obesidade do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo diz: "Quase metade da população brasileira tem sobrepeso. Muitos pacientes não conseguem perder peso com o tratamento clínico convencional, que inclui dieta e exercícios físicos. Como vamos controlar a obesidade desses pacientes sem mexer no cérebro?"
(Comentário retirado da Revista Veja, publicado em 2011).

Estudos feitos sobre o assunto afirma que, os benefícios dos remédios não superam os riscos. A Anvisa usou durante audiência pública, esse estudo como principal argumento, para convencer a classe médica de que é melhor proibir de vez o uso de medicamentos usados para emagrecer. Segundo Dirceu Barbano, diretor da agência, o assunto vem sendo discutido desde o ano passado, quando a União Europeia baniu a sibutramina. "Quase nenhum outro país tem sibutramina. As anfetaminas também estão diminuindo. E não há notícia de que isso piorou ou atrapalhou o tratamento da obesidade." Em 2009, foram vendidas no país 67.500 toneladas de sibutramina. Segundo Barbano, a Anvisa fez um levantamento interno e concluiu que, por mais que o medicamento seja controlado e indicado apenas para pacientes com determinados perfis, não há evidências suficientes que demonstrem que a perda de peso supera os riscos cardíacos. "A nossa proposta, sustentada por uma extensa pesquisa, é de retirada imediata desses produtos do mercado. A não ser que consigam nos demonstrar com dados consistentes que estamos errados e esses remédios são bons e seguros", diz. (Comentário retirado da Revista Veja, publicada em 2011).

Em 23 de setembro de 2011, o site da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) publicava matéria sobre estudo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) junto aos seus pacientes, que observou que os benefícios do tratamento da obesidade com os inibidores de apetite são muito maiores do que os riscos envolvidos: 87% dos pacientes não apresentam efeitos colaterais e 97% mostram perda de peso.





Por Débora Nunes.

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